sexta-feira, 13 de julho de 2012

Ba Be Bi Bo Bu

Começo aqui a falar do diluvio que criamos em nossas mentes todos os dias, não pense na arca nem mesmo em muita água, pois até Noé já passou por isso em suas escolhas. 
Temos uma enxurrada de idéias e pensamentos, alegrias e decepções, preto e branco e assim podemos nesse jogo de palavras inventar mais centenas sem nos cansarmos, apenas lembrando da infância e como era simples as sílabas se encaixar.

Então o tempo passa e as responsabilidades vão crescendo, conhecer nossos pensamentos deixa de ser brincadeira e passa a virar obrigação (Alguns nem pensam, ai não conta =D )... Crescemos, Mudamos, até perdemos no caminho grandes pessoas que tomaram outros rumos, é natural ou quem sabe apenas descaso de nossa personalidade egocêntrica!? Eu particularmente aposto na rotina destruidora e a necessidade de ter que abrir tempo para a chatice do mundo.

Mas o tempo caminha e com miseras lembranças de alguém com uma gotinha de "Ohhh lembrei de você", pronto todos os momentos revividos e saudades sai do vocabulário para bater na porta dos amigos e novas histórias são transcritas, talvez até novos traçados mais lindos que antes, escritos com tinta permanente na história de quem nunca quis estar longe.

Sei que parece baboseira de um mero escritor de fim de semana, mas pense quantas vezes você mudou e relembrou apenas lendo esse humilde texto... Sim por mais frio que sejamos, temos sentimentos e lembranças, então que tal exercitar um pouco da inocência de criança e sair falando com todo mundo sem pensar em quando, como e aonde, apenas mais um recreio divertido, apenas mais uma vida!















Mudar faz parte de se manter igual, ser estático é pedir para o mundo ao redor mudar na frente dos seus olhos.
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segunda-feira, 9 de julho de 2012

Mudanças

Então crescemos e aquele nosso amor platônico se transforma no cara mais babaca que já conhecemos. A época de colégio acaba e finalmente a hierarquia dos grupinhos populares vai por água abaixo. Malhação vira mais um programa chato da Globo. Nosso animal de estimação começa a não ter mais tanta disposição. Então nossas melhores amigas já não são tão melhores assim. Mudamos de gosto musical. Percebemos que as primas que eram bebês até pouco tempo já sabem dançar funk. Então amamos um cara. Logo depois aprendemos a lidar com a distância. Então conhecemos outro cara. Logo depois aprendemos a dizer adeus. Então as preocupações do futuro se transformam e deixam de ter a ver com garotos. Temos que decidir o que fazer da vida. Então alguém que amamos muito é arrancado dela. A solidão deixa de ser só uma palavra. Começamos a preferir os livros sem imagens. Então vamos pra faculdade. Então tentamos nos misturar e acabamos esquecendo o que aconteceu na noite passada. Depois de alguns meses paramos de achar graça nas coisas que antes eram incríveis. Terminamos a faculdade e vamos em busca de um bom emprego. Então enfrentamos horas sem dormir e longe de computador. Alguém diz que não somos boas o suficiente. Ligam pra informar que nosso animal de estimação faleceu. Então mudamos de emprego, de cidade, de cabelo, de guarda-roupa, de carro, de melhor amigo, e mais uma vez, mudamos a maneira de ver a vida. Fechamos os olhos e achamos que as coisas estão mais loucas do que nunca. Aí lembramos que já passamos por tudo isso que acabei de contar. Então adormecemos e acordamos sem lembrar de nada. É isso.
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